4/01/2015

[Resenha] A Seleção - Kiera Cass

Ano de publicação: 2012
Páginas: 368
Editora: Seguinte
Gênero: Ficção juvenil
Classificação: 4/5

Para trinta e cinco garotas, A Seleção é a chance de uma vida. É a oportunidade de ser alçada a um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha. Para America Singer, no entanto, estar entre as selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás o rapaz que ama, abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer e viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes. Então America conhece pessoalmente o príncipe e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que nunca tinha ousado imaginar.


A história gira em torno de América, uma jovem destemida e corajosa, que vive no reino de Illéa. Nesse futuro, o mundo é dividido em castas responsáveis por oferecer serviços à sociedade, estas vão de 1 a 8, quanto mais elevado o nível, mais pobre se é. América faz parte da casta número 5, a casta dos artistas, sendo uma musicista incrível, tanto na voz, quanto nos instrumentos. Sua família é composta dos pais e seus quatro irmãos,  sendo que os dois mais velhos já saíram de casa, deixando a responsabilidade de ajudar nas despesas para a garota.
No meio de toda dificuldade financeira da família, América mantém um relacionamento escondido dos pais, com Aspen, um garoto da casta 6. O romance passa por deveras dificuldades, a começar pelo fato de que se ela se casar com ele, sua casta irá diminuir e consequentemente, se tornar mais pobre. Devido à todos os problemas que os dois passam, o garoto decide colocar um fim no namoro, deixando America arrasada.
Ao mesmo tempo, o reino de Illéa estaria passando pela famosa "Seleção", no qual 35 garotas do país são selecionadas para serem escolhidas pelo príncipe, como a nova rainha e consequentemente, sua mulher. Sentindo a necessidade financeira e a angústia de ter sido abandonada por seu amado, América decide se inscrever para o programa. Mesmo ela achando que não teria a menor chance, acaba sendo selecionada. 
Nesse momento, vemos tudo acontecer muito rápido com America, desde sua seleção até a ida ao castelo. A pressão é constante e ao mesmo tempo emocionante.
Quando fui ler o livro confesso que achei que seria mais um romance meloso ou uma história boba de princesas, nem estava muito afim de ler, mas como tinha muita gente comentando que havia gostado, resolvi me render e não me arrependo. A história é bem mais que apenas um romance ou um triângulo amoroso, temos aventura, ação e principalmente opinião.
Eu me apaixonei por America, ao contrário do que eu esperava, ela é uma personagem forte, sarcástica e muito decisiva. Maxon é apaixonante e não dá pra não gostar dele, seu jeito fofo e educado nos faz derreter. É um livro bem leve, eu o li em dois dias e já quis a continuação. 
A Seleção realmente me surpreendeu e me deixou animada para as continuações, fico feliz de ter me rendido e começado a ler, agora não quero mais parar! haha

3/29/2015

USP disponibiliza mais de 3 mil livros grátis para download. Vem ver!

A USP (Universidade de São Paulo) tem um site na qual ela disponibiliza mais de 3 mil títulos para download, que vão desde livros raros até documentos históricos, manuscritos e imagens. É possível visualizar e fazer o download pelo site. O acervo foi digitalizado à partir de obras da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, pertencente à USP. A coleção foi doada pela família Mindlin à USP. São cerca de 17.000 títulos, ou 40.000 volumes, mas nem tudo ainda está digitalizado. 
O projeto vêm com o intuito de tornar acessível os fundos públicos de informação e documentação cientifica sob guarda da Universidade. Existem algumas regras para a utilização dos conteúdos, como a proibição do uso dos documentos e livros para uso comercial e a citação da fonte sempre que utilizar o conteúdo em outro contexto.
O acervo é dividido por autor, assunto e ano de publicação. Podendo ter acesso à obras de Machado de Assis, Euclides Cunha e vários outros autores. 
Para quem se interessou e quer ter acesso ao conteúdo clique aqui e aproveite!

3/20/2015

Mais um lançamento que a Dark Side traz pra gente, A Noive Fantasma, de Yangsze Choo.


“Certa noite, meu pai me perguntou se eu gostaria de me tornar uma noiva fantasma...”
Mais um lançamento vêm chegando na Dark Side, conheça A Noiva Fantasma, de Yangsze Choo, uma história de amor sobrenatural e amadurecimento. O livro conta a história de Li Lan, uma jovem que recebeu educação e cultura, mas que vive sem grandes perspectivas depois da falência de seus pais. Até surgir uma proposta capaz de mudar sua vida para sempre: casar-se com o herdeiro de uma família rica e poderosa. Há apenas um detalhe: seu noivo está morto. 
Por mais fantásticas que pareçam, as noivas fantasmas ainda resistem até hoje em parte da cultura asiática. A prática, que chegou a ser banida por Mao Tsé-Tung durante a Revolução Cultural, foi muito frequente na China e na Malaia (hoje Malásia) no final do século XIX. O casamento era usado para tranquilizar um espírito inquieto, e garantir um lar e estabilidade para as mulheres que diziam sim a maridos já falecidos. É claro que elas tinham um preço alto a pagar, e com Li Lan não seria diferente. Só pela sinopse eu já fiquei encantada e morrendo de vontade de ler, estou ansiosa! 

“A odisseia de Li Lan a mantém à beira da morte terrena e prende o leitor às páginas.” - New York Journal of Books

“O que faz com que tudo funcione neste romance é o mundo suntuoso da cultura emigrante chinesa e a história de amor que se desenrola sob tudo isso – uma história repleta de saudade, que as páginas praticamente suspiram conforme você vira cada uma delas.” - Oprah.com

3/16/2015

[Resenha] O menino do pijama listrado - John Boyne

Ano de publicação: 2006
Páginas: 186
Editora: Seguinte (Companhia das letras)
Gênero: Ficção, Literatura Irlandesa
Classificação: 4/5

Bruno tem nove anos e não sabe nada sobre o Holocausto e a Solução Final contra os judeus.Também não faz idéia de que seu país está em guerra com boa parte da Europa, e muito menos de que sua família está envolvida no conflito. Na verdade, Bruno sabe apenas que foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em que vivia em Berlim e mudar-se para uma região desolada, onde ele não tem ninguém para brincar nem nada para fazer. Da janela do quarto, Bruno pode ver uma cerca, e, para além dela, centenas de pessoas de pijama, que sempre o deixam com um frio na barriga. Em uma de suas andanças Bruno conhece Shmuel,um garoto do outro lado da cerca que curiosamente nasceu no mesmo dia que ele. Conforme a amizade dos dois se intensifica, Bruno vai aos poucos tentando elucidar o mistério que ronda as atividades de seu pai. 'O Menino do Pijama Listrado' é uma fábula sobre amizade em tempos de guerra, e sobre o que acontece quando a inocência é colocada diante de um monstro terrível e inimaginável.

Bruno é um garoto de 9 anos que não sabe nada sobre o holocausto e sobre a guerra, ele vive em Berlim na Alemanha, com seus pais e sua irmã Gretel, com quem vive implicando. O pai do menino é um comandante e por isso há a necessidade da mudança de cidade, o garoto não fica nada animado, não consegue se acostumar com o novo local, não vai à escola, não faz amizades etc.
Certo dia, Bruno vê pela janela do seu quarto uma cerca e do outro lado várias pessoas de pijama, dos quais ele não sabe nada. O garoto fica tão curioso que decide ir conhecer esse lugar estranho e assim se inicia uma grande aventura.
Bruno não faz ideia do que se passa naquele lugar e pensa em questionar o pai sobre o assunto, ao chegar no escritório (local proibido para as crianças) ele recebe a seguinte resposta: "Aquelas pessoas... Bem, na verdade não são pessoas, Bruno. Não são pessoas no sentido que entendemos o termo.", o que deixa o garoto ainda mais curioso e decide explorar. Durante essa visita à cerca, Bruno conhece Shmuel, um judeu que curiosamente nasceu no mesmo dia que ele.
O livro é realmente muito tocante, ainda mais por ser contada na visão de uma criança. A amizade entre os dois ultrapassam barreiras, limites e circunstâncias, mesmo em uma Alemanha Nazista, a inocência de uma criança muda tudo e descarta qualquer tipo de preconceito. Resumindo, o livro é ótimo, te faz pensar muito e apesar de ter sido escrito bem rápido (dois dias e meio), ele não deixa de ser bom. Um bom livro pra se ler em um dia, bem curtinho (nem 200 páginas) e que nos emociona do começo ao fim.

3/11/2015

Lançamentos Dark Side Books - 2015 promete!

Hoje eu recebi um e-mail que me deixou super empolgada. A Dark Side compartilhou com alguns blogueiros dois lançamentos para o primeiro semestre desse ano. Eu sempre adorei os livros da editora, primeiro por sempre serem títulos que me surpreendem e segundo, por serem em capa dura (eu amo Hardcovers). E dessa vez ela não me decepcionou.

1º Lançamento: Golem e o Gênio - Helena Wecker.
 Primeiramente temos Golem e o Gênio, escrito por Helena Wecker. Misturando duas culturas diferentes, mas mesmo assim bem próxima. O leitor é levado à New York, na virada do século XX, em uma viagem pela cultura árabe e judaica. Chava é uma golem, criatura feita de barro, trazida à vida por um estranho rabino envolvido com os estudos alquímicos da Cabala. Ahmad é um gênio, ser feito de fogo, nascido no deserto sírio, preso em uma antiga garrafa de cobre por um beduíno, séculos atrás.Atraídos pelo destino à parte mais pobre de uma Manhattan construída por imi-
grantes, Ahmad e Chava se tornam improváveis amigos e companheiros de alma, desa-
fiando suas naturezas opostas. Até a noite em que um terrível incidente os separa. Mas uma poderosa ameaça vai reuni-los novamente, colocando em risco suas existências e obrigando-os a fazer uma escolha definitiva.


“Um passeio místico e profundamente original pelas calçadas de Nova York.” - Booklist

“Wecker combina as mitologias judaica e árabe para criar um romance mágico ambientado na Nova York de 1899 [...] Conforme Chava e Ahmad se unem contra uma ameaça terrível, a vizinhança em seu bairro, em Lower Manhattan, começa a tratá-los de maneira intrigante.” - Library Journal




2º Lançamento: Onde Cantam os Pássaros - Evye Wild.

Em seguida, temos Onde Cantam os Pássaros, de Evye Wild, a capa ficou linda e vi muita gente animada para o lançamento aqui no Brasil, além de já ter ganhado vários prêmios (incluindo Barnes & Noble Discover Award*). O livro conta a história de Jake White, uma fazendeira simples que vive em uma ilha inglesa, onde suas únicas companhias são os rochedos, a chuva, suas ovelhas e um cachorro chamado Cão. Agora, Jake questiona se realmente está sozinha, tendo de lidar de tempos em tempos com a morte de uma ovelha morta, o que pode ser muito bem obra das raposas que habitam a floresta próxima à sua fazenda. Ou de algo pior. Um menino perdido, um homem estranho, rumores sobre uma fera e fantasmas do seu próprio passado atormentam a vida de uma mulher que sonha com a redenção.
Aos poucos, vamos descobrindo mais sobre as suas habilidades em tosquiar e cuidar de ovelhas, aprendidas ainda quando jovem, em sua terra natal, na Austrália. E vamos aprendendo também o que aconteceu lá, que acabou por conduzir White à uma vida de reclusão e isolamento. E sobre as contradições e diferenças entre um passado (sempre narrado no tempo verbal presente) cheio de vida e calor, e o presente (narrado por sua vez no passado) repleto de lama, frio e um ritmo mais desacelerado, paira uma atmosfera absolutamente brutal.
Com uma prosa verdadeiramente excepcional, o estilo da autora reúne tanto clareza como substância e apresenta uma personagem inesquecível, enigmática, trágica, assombrada por um passado inescapável. Uma mulher forte, ainda que tão passível de falhas, erros e equívocos como todos nós. É uma história de solidão e sobrevivência, culpa, perda e o poder do perdão. Uma escrita visceral onde sentimos a presença de tudo, os odores, o vento, o tempo. Nada passa desapercebido.

"Ela queria se isolar de tudo e todos, mas agora está cercada pela crueldade do silêncio e a mais pura manifestação da natureza. O ciclo da vida é muito mais assustador quando o fim ecoa dentro de nós." - Dark Side Books

“Uma história repleta de beleza, sombria e poderosamente perturbadora [...] Uma obra engenhosa, como o melhor de Nabokov.” - William Boyd, New Statesman Books of the Year


“O estilo de Wyld parece emergir de algum lugar profundo; algum lugar um pouco angustiante e estranho. Pela primeira vez, o hype corresponde ao talento.” - Lucy Atkins, The Sunday Times

3/08/2015

Especial Dia Internacional da Mulher - Seja você mesma, esqueça os rótulos!


Não é de hoje que as mulheres lutam para conseguir respeito próprio e tentam conquistar seu lugar na sociedade, mas, uma hora ou outra, sempre aparece alguém para vir dizer que "as mulheres só querem privilégios" ou até mesmo "as mulheres tem uma vida boa, graças ao machismo", sim, essa última eu tive o desprazer de ser obrigada a ler hoje, em pleno dia da mulher. Desde quando ser desmerecida, ganhar menos mesmo exercendo uma mesma atividade que um homem e nunca ser levada à sério é sinônimo de vantagem?
Pois bem, somos mulheres, já enfrentamos muito pra chegarmos aqui em pleno século XXI e ainda termos que enfrentar essa febre machista que toma conta de grande parte da população. Desde quando usar roupa curta te torna acessível ao estupro? Desde quando sair com os homens que eu quero me faz puta? Desde quando mulher não bebe? Não fuma?  Estou cansada de ser rotulada. Nem toda mulher gosta de rosa, nem toda mulher quer trabalhar em casa, nem toda mulher quer casar, nem toda mulher gosta de maquiagem.
Mas parabéns para nós mulheres. Parabéns para você que foi expulsa de casa por ter um filho. Parabéns para você que não vai arranjar ninguém, porquê não se cuida, não usa maquiagem. Parabéns para você que se sente ofendida à toa com os "elogios" dos pedreiros da outra rua. Parabéns para você que apanha do marido porquê "quer". Parabéns para você que foi traída, porquê não sabe segurar homem. Parabéns para você que é virgem e se faz de difícil. Parabéns para você que não serve pra casar, porquê já passou na mão de todo mundo. Parabéns, mas só por 24 horas, porquê "o resto do ano é dos homens."
Não, eu não sou feminista, mas também não concordo que as mulheres devam ser rotuladas. Fico ainda mais indignada com o fato de que quando as mulheres vão à luta por direitos, elas são discriminadas e sofrem na mão de comentários desnecessários e ofensivos. Hoje, por exemplo, no facebook, acompanhei várias postagens parabenizando o dia da Mulher, mas posso dizer que em nenhuma eu deixei de ver um comentário machista. Aqui estão alguns dos exemplos deixados por desconhecidos:

" Feminismo é comédia gratuita todos os dias."
"Aí tem uma conversinha particular com o patrão (se é que vocês me entendem) e consegue o que quer."
" Minha mente está aberta para negociações, machismo existe sim. Por isso vocês tem tanta vida boa, graças a ele."
"Porque as mulheres quando saem pro baile funk de shortinho curtinho e são estrupadas, a culpa e dos homens?"

Sim, admito que fiquei sem palavras quando li, e esses são apenas alguns dos comentários. Mas claro, que temos também uma parte que se faz presente e um deles me deixou realmente feliz, "Homem tem que entender que mulher é emotiva, fica menstruada e sente dor. Elas não tem que carregar mais peso do que já carregam, pois se não fossem elas a nos carregarem por 9 meses, nos protegendo em suas barrigas e abrindo mão do próprio corpo, não estaríamos aqui." Bom, Feliz dia da Mulher para todas nós! Hoje é um dia tão importante , sinto que não deve ser passado despercebido, por isso, selecionei trechos de alguns autores que nos mostram o quanto nós somos especiais e devemos sim nos dar valor. Confere comigo:


O homem pensa.
A mulher sonha.
Pensar é ter cérebro.
Sonhar é ter na fronte uma auréola.
O homem é um oceano. 
A mulher é um lago.
O oceano tem a pérola que embeleza.
O lago tem a poesia que deslumbra.
O homem é a águia que voa.
A mulher, o rouxinol que canta.
Voar é dominar o espaço.
Cantar é conquistar a alma.
O homem tem um farol: a consciência.
A mulher tem uma estrela: a esperança.
O farol guia.
A esperança salva.
Enfim, o homem está colocado onde termina a terra.
A mulher, onde começa o céu.
Victor Hugo

"Moço, cuidado com ela!
              Há que se ter cautela com esta gente que menstrua...
              Imagine uma cachoeira às avessas:
              cada ato que faz, o corpo confessa.
              Cuidado, moço às vezes parece erva, parece hera
              cuidado com essa gente que gera
              essa gente que se metamorfoseia
              metade legível, metade sereia."
              Elisa Lucinda


 Toda mulher é doida. Impossível não ser. A gente nasce com um dispositivo interno que nos informa desde cedo que, sem amor, a vida não vale a pena ser vivida, e dá-lhe usar o nosso poder de sedução para encontrar "the big one", aquele que será inteligente, másculo, se importará com nossos sentimentos e não nos deixará na mão jamais. Uma tarefa que dá para ocupar uma vida, não é mesmo? Mas além disso, temos que ser independentes, bonitas, ter filhos e fingir, às vezes, que somos santas, ajuizadas, responsáveis, e que nunca, mas nunca, pensaremos em jogar tudo para o alto e embarcar num navio pirata comandado pelo Johnny Depp, ou então virar loura e cafetina, sei lá, diga aí uma fantasia secreta, sua imaginação deve ser melhor que a minha. Eu só conheço mulher louca. Pense em qualquer uma que você conhece e me diga se ela não tem ao menos três dessas qualificações: exagerada, dramática, verborrágica, maníaca, fantasiosa, apaixonada, delirante. Pois então. Também é louca. E fascinante. Todas as mulheres estão dispostas a abrir a janela, não importa a idade que tenham. Nossa insanidade tem nome: chama-se Vontade de Viver até a Última Gota. Só as cansadas é que se recusam a levantar da cadeira para ver quem está chamando lá fora. E santa, fica combinado, não existe. Uma mulher que só reze, que tenha desistido dos prazeres da inquietude, que não deseje mais nada? Você vai concordar comigo: só sendo louca de pedra.

            Martha Medeiros

3/07/2015

Entrevista com Rodrigo Mendes, autor de O incendiário. #VivaOQueÉNosso

Há um tempo atrás lembro que só ouvia falar de autores nacionais relacionados à clássicos, Machado De Assis, Érico Veríssimo, Graciliano Ramos etc. E eu fui percebendo que algumas pessoas foram criando certo "preconceito", como já sabemos, nem todos gostam de ler clássicos e acabamos relacionando isso aos nossos autores, mas não é bem assim. Temos muitos autores brasileiros que estão escrevendo, isso desde poesias até ficções. Por isso resolvi fazer a tag Viva o que é nosso, no qual irei entrevistar alguns autores nacionais, que já estão com seus livros publicados e merecem muito reconhecimento.

Começarei a tag com Rodrigo Mendes, autor de O incendiário, que irá contar um pouco de sua vida pra gente. O livro gira em torno de Daniel, um jovem que teve sua família assassinada por Focus, um homem que busca o controle total do fogo. O jovem presencia a morte de sua mãe e irmãos, mas quando chega sua vez de enfrentar o vilão, ele descobre que tem o dom de controlar o fogo e por isso ele era o único que deveria ter morrido naquela noite. Assim, se inicia uma caçada, Daniel em busca de seu pai (que pode saber como deter Focus), e de Focus, que precisa matar o garoto para ser o único controlador da magia fogo. Interessante, não? Eu simplesmente adorei essa história, e estou muito animada pra ler o livro, mas vamos a entrevista, não é mesmo?


Rodrigo Mendes nasceu em 1993, na cidade de Ponta Grossa, Paraná. Desde muito cedo já se interessava pela literatura. Começou a escrever os primeiros textos ainda adolescente. Atualmente estuda Letras na Universidade Estadual de Ponta Grossa. O Incendiário é seu romance de estreia. 
Curta a fanpage de O incendiário

1. Rodrigo, quando você começou a gostar de escrever?
R: "Sempre gostei de escrever, comecei lendo e depois fui para a escrita."

2. Como veio a ideia para O incendiário?
R: "A ideia de O incendiário começou com um outro livro que eu estava escrevendo, ele era um vilão de uma história, mas depois resolvi usar ele para começar minha saga."

3. Todos te apoiaram quando você começou a escrever?
R: "Meus amigos me apoiaram bastante, é importante ter apoio nesse tipo de projeto."

4. Você tem algum autor que te inspire?
R: "Gosto de vários autores, J.K. Rowling, Joe Hill, Pittacus Lore, Carloz Ruiz Zafon."

5. Você planeja uma continuação ou planeja escrever outro livro?
R: "O incendiário é o primeiro de 5 livros e sim, quero escrever outros livros!"

6. Agora, com o livro em mãos, quais são suas próximas aspirações?
R: "Minha aspiração é que muitas pessoas leiam o meu livro e gostem dele!"

O Rodrigo foi um fofo, super educado e atencioso. Conversamos pelo facebook e ele respondeu às minhas perguntas rapidamente. Eu lhe desejo o maior sucesso do mundo, apesar de eu ainda não ter lido o livro, a sinopse ficou muito boa, e sou dessas que também leva em consideração o autor e o Rodrigo Mendes me conquistou com sua simpatia!